Empresários acreditam que 13º salário deve impulsionar as vendas de fim de ano

Empresários acreditam que 13º salário deve impulsionar as vendas de fim de ano

Em Rondônia existe a percepção de que as festas de fim de ano, em especial o Natal, prometem turbinar a economia de Rondônia.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, baseando-se em enquete da entidade, com 125 empresários no final de outubro, afirma que, em relação a 2023, 64,4% dos empresários do comércio disseram que o volume de vendas para o Natal será maior; outros 20,3% acham que será igual e, apenas 15,3% acreditam que o índice será menor.

Outro dado importante do levantamento é que a expectativa da maioria dos empresários é um aumento do faturamento do comércio em relação a 2023, em média, 6,7%, que pode ser bem maior, dependendo dos recursos do 13º injetados na economia no final de ano.

Segundo Raniery Coelho, a tendência é de um final de ano com as melhores vendas dos últimos cinco anos. “As famílias de Rondônia acompanham o otimismo dos empresários do comércio e, pelos dados da intenção de consumo, elas irão mais às compras neste final de ano. É uma projeção bastante otimista”, avaliou.

O Presidente ainda ressaltou que parte dessa projeção no crescimento é devido à superação do setor aos patamares pré-pandemia. “Mesmo com a instabilidade econômicas, o consumo sempre aumenta a cada ano, de vez que o rondoniense consome mais na época natalina mesmo convivendo com o endividamento”, ressaltou.

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EMPREGOS TEMPORÁRIOS EM ALTA

A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) fez uma previsão de 450 mil novos contratos de trabalho temporários serão efetivados no trimestre final de 2024.

Em Rondônia uma previsão similar foi realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Fecomércio/RO, que prevê, no mesmo período, a contratação de cerca de 4.700 novas vagas, um crescimento de dois dígitos em relação ao ano passado.

Embora o impacto dos novos empregos não seja tão grande representa muito para os cerca de 30 a 40% dos trabalhadores que costumam ser integrados às empresas depois de testados. Neste fim de ano, 35% dos empresários do setor de comércio e serviços devem abrir vagas, com os setores de vendas, logística e saúde sendo os principais geradores de vagas temporárias.

ÍNDICE DE CONFIANÇA

Neste aspecto de sondagem, ou seja, que flete a confiança nos índices, a expectativa dos empresários do comércio de Rondônia é de ter o melhor fim de ano dos últimos dez anos

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de Porto Velho, medido pela Fecomércio/O em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em outubro, cresceu 3,8% pelo terceiro mês seguido alcançando a marca de 111,3 pontos. 10,9% maior do que os 103 pontos de dezembro do ano passado e um pouco abaixo do índice nacional (-0,9%) que ficou em 112,2 pontos, mantendo-se estável em relação a setembro e interrompendo uma sequência de cinco quedas.

Porém, os comerciantes mostram intenção de aumentar investimentos, com o índice subindo 0,2%, totalizando 107 pontos, o que se deve a que, embora cautelosos, os empresários estão otimistas para as vendas de fim de ano.

De acordo com o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, a pressão inflacionária, somada à manutenção do ciclo de aumentos da taxa Selic, limita o crescimento do consumo e o potencial de investimento do setor. “No entanto, a expectativa de melhora sazonal nas vendas de final de ano traz certo alívio”, completou.

 

 

 

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