Fecomércio-RO e Sindicatos Empresariais são contra proposta de redução da jornada de trabalho para quatro dias

Fecomércio-RO e Sindicatos Empresariais são contra proposta de redução da jornada de trabalho para quatro dias

A Federação e empresários alertam para o impacto econômico da medida, destacando o risco de demissões e ajustes no setor de comércio frente ao aumento dos custos trabalhistas.

A Fecomércio-RO e seus Sindicatos Empresariais, alinhados com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), se manifesta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere a redução da jornada de trabalho para quatro dias por semana, uma medida que poderá gerar impactos adversos para o setor do comércio e serviços.

A Fecomércio-RO reforça que, apesar de reconhecer e valorizar as propostas que visam aprimorar as condições de trabalho e adaptar o mercado às novas demandas sociais, existe a preocupação com o aumento de custos operacionais que a medida poderá trazer para as empresas, caso seja implementada sem a correspondente redução de salários. Para o setor produtivo, que já arca com diversas obrigações trabalhistas e fiscais, esta imposição poderá pressionar ainda mais as folhas de pagamento.

De acordo com a Fecomércio-RO, essa mudança pode exigir que muitas empresas reavaliem seus quadros de funcionários, o que pode levar a demissões, especialmente em atividades intensivas em mão de obra. Isso contraria o próprio objetivo da proposta, já que, ao invés de gerar novas vagas, a medida pode acabar reduzindo postos de trabalho.

Em apoio a CNC, a Fecomércio-RO também destaca que a flexibilidade de horários é primordial para o comércio e o setor de serviços, uma vez que a adaptação ao fluxo de demanda dos consumidores favorece a competitividade. Neste contexto, o regime de quatro dias pode comprometer essa capacidade de resposta, afetando tanto as empresas quanto o atendimento ao público.

Para a Fecomércio-RO e seus Sindicatos Empresariais, a redução da jornada deve ser discutida no âmbito das negociações coletivas, respeitando as especificidades de cada setor e evitando uma regra única que desconsidera as realidades distintas de cada segmento econômico. A Fecomércio-RO reforça seu compromisso com a geração de empregos e o desenvolvimento do setor produtivo, defendendo que qualquer alteração na legislação trabalhista seja amplamente debatida e avaliada quanto aos seus efeitos econômicos e sociais.

A entidade conclama os parlamentares a reconsiderar essa proposta e a buscarem alternativas que incentivem o crescimento econômico e a proteção dos empregos, promovendo o bem-estar dos trabalhadores de maneira equilibrada e sem onerar excessivamente as empresas.

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