Luiz Marinho participa de audiência na Comissão do Trabalho do Congresso Nacional

Luiz Marinho participa de audiência na Comissão do Trabalho do Congresso Nacional

Ministro fala do PL dos motoristas de apps e ações desenvolvidas pelo MTE em 16 meses de governo

 

Durante audiência pública na Comissão de Trabalho do Congresso Nacional nesta quarta-feira (17) o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, dedicou um longo tempo para explicar o processo de construção do PL 12/24, que regulamente o trabalho dos motoristas de apps, enviado ao Congresso no início de março. O ministro lembrou que o PL 12/24 não é um projeto do governo. “O PL não é uma proposta de governo, ele foi construído com lideranças de trabalhadores, empregadores/empresas de plataforma e o governo”, frisou.

Durante sua fala na Comissão o ministro detalhou as ações desenvolvidas em 16 meses da sua gestão para a reconstrução do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), após sua extinção na gestão passada. O debate foi proposto pelo deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM).

Segundo o ministro, esse processo ainda está em andamento e envolve praticamente todas as áreas. Entre as ações, ele destacou a primeira edição do Relatório da Transparência Salarial, divulgado no final de março, a ampliação das ações para coibir o trabalho análogo à escravidão e a retomada da Política de valorização do Salário Mínimo. Sobre o PL 12/24, o ministro destacou mais tempo para informar sobre sua construção. “Peço encarecidamente para a gente olhar o conteúdo do PL, porque eu tenho debatido com trabalhadores, grupos pequenos, para entender um pouco qual a resistência. Compreendi que ela vem pela desinformação e a nossa incapacidade, do governo, de comunicar corretamente qual o conteúdo do projeto para o conjunto da sociedade, em particular para os motoristas”, explicou Marinho.

O PL 12/24, como detalhou o ministro, prevê contribuição ao INSS, auxílio-maternidade, a representação por sindicato e pagamento mínimo por hora de trabalho no valor de R$ 32,10 — um dos pontos rejeitados pela categoria, que não quer remuneração por hora, mas cobrança por quilômetro rodado. “Está garantido o reajuste anual dessa hora mínima”, afirmou.

FGTS – O ministro informou também que o governo estuda uma nova modalidade de crédito consignado, que vai substituir o saque-aniversário no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Estou convencido de que é melhor acabar com o saque-aniversário”, disse Marinho, assegurando que “o FGTS voltará a servir como proteção para o trabalhador no desemprego e como fonte de financiamento da infraestrutura”.

Na avaliação do ministro, é preciso resgatar o FGTS e ao mesmo tempo oferecer a possibilidade de os trabalhadores terem acesso ao crédito barato, como o oferecido pelo saque aniversário. Ele explicou que a ideia beneficiará os trabalhadores do setor privado e funcionará por meio de plataformas digitais (e-Social e do FGTS). “Antes de mandar um projeto de lei, queremos conversar com o Congresso, ouvir e combinar o jogo antes, para saber se tem aderência ou não”, disse Marinho. “A nova modalidade não trará prejuízos, pelo contrário. O trabalhador terá crédito barato, a partir da folha de pagamento, e preservará o FGTS se vier a perder o emprego. Será muito melhor”, avaliou Marinho.

“Do ponto de vista do fundo de investimento do programa de habitação e saneamento básico, nós teríamos um aporte de R$ 100 bilhões a mais para financiar a construção de habitações e obras de infraestrutura”, disse Marinho.

Imagem: Internet

Fonte: gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br

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