Grupo apresentou o estudo “Trajetórias Tecnológicas mais Eficientes para a Descarbonização da Mobilidade”, que traz soluções para a redução das emissões de gases de efeito estufa na mobilidade de forma sustentável. O estudo, feito pela coalizão, aponta os melhores cenários para a transição energética

 

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu na tarde desta terça-feira (4) um grupo dos integrantes da coalizão “Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB)”, que reúne diversos setores, incluindo bioenergia, autopeças, montadoras, entidades de tecnologia e engenharia, pós-venda, sindicatos de trabalhadores, entre outros, para discutir a mobilidade sustentável no país. O objetivo do grupo é contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa na mobilidade de forma sustentável. As entidades, empresas e segmentos participantes do MBCB representam 4% do PIB brasileiro.

Durante o encontro, foi apresentado ao ministro um extrato do estudo ‘Trajetórias Tecnológicas mais Eficientes para a Descarbonização da Mobilidade’, elaborado pela LCA Consultoria e MTempo Capital, que mostra o potencial do Brasil na liderança da transição para um transporte de baixa emissão de carbono, promovendo soluções limpas e renováveis, evidenciando o impacto socioeconômico da mudança.

O trabalho aponta os impactos socioeconômicos da transição energética dos transportes no Brasil. O MBCB defende soluções compartilhadas para a descarbonização e cumprimento de metas, por meio de tecnologia e recursos renováveis, sustentáveis e disponíveis, como etanol, biodiesel, motores a hidrogênio, veículos elétricos e híbridos, entre outros. “O Brasil tem um grande potencial para liderar a transição energética global e seus impactos na mobilidade”, disse Aroaldo Oliveira da Silva,  presidente da IndustriALL-Brasil. Na avaliação dele, o estudo desenha um norte para construir “o futuro que nós queremos” e a discussão está inserida no debate de diversos ministérios, explicou.

“O Ministério do Trabalho e Emprego contribuirá com todos os encaminhamentos possíveis, no âmbito do Governo Federal, já que a ação da Coalizão está alinhada com as políticas públicas que estão em desenvolvimento no processo de descarbonização”, disse Luiz Marinho. Segundo ele, o governo trabalha para reconstruir as bases mínimas de trabalho, que foram destruídas a partir de 2017.

A diretora executiva da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Única), Patrícia Audi, afirmou que é importante unificar forças para que o Brasil adote as melhores soluções no processo de descarbonização, que já está em curso em todo mundo.

Segundo, Fernando Camargo, sócio-diretor da LCA Consultoria, o Brasil desenvolveu soluções próprias, eficazes, disponíveis e replicáveis para o Sul Global. “A colaboração entre as mais variadas forças sociais, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e o setor privado são importantes para equacionarmos um tema central para o desenvolvimento do Brasil”, explicou Camargo.

A Coalizão é composta pela Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), BYD, Cocal, Conselho Nacional de Retífica de Motores (Conarem), Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Ford, General Motors, Hudson Zanin (Unicamp), Mahle, Moura Baterias, MWM Motores e Geradores, Robert Bosch, SAE Brasil, Scania, Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Stellantis, Toyota, Única, Volkswagen e WEG.

Imagem: Internet

Fonte: gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br

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