Processo licitatório da Ponte Binacional estava suspenso pelo TCU desde outubro de 2024. A estrutura, com 1,22 km de extensão, vai passar sobre o rio Mamoré.
Projeto da ponte entre Brasil e Bolívia. Foto: Divulgação/Ministério dos Transportes
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou que o Consórcio Mamoré venceu a licitação para a construção da ponte binacional que vai ligar Guajará-Mirim (RO) à cidade boliviana de Guayaramerin.
O processo licitatório estava suspenso pelo Tribunal de Contas da União (TCU) desde outubro do ano passado. Segundo o DNIT, o valor da obra foi fixado em R$ 421 milhões.
Relembre: Licitação para construção da ponte binacional entre Brasil e Bolívia é suspensa
A licitação, publicada no Diário Oficial da União em novembro de 2023, inclui a elaboração dos projetos básico e executivo, além da construção da ponte, dos acessos e do complexo de fronteira. A estrutura, com 1,22 km de extensão, vai passar sobre o rio Mamoré.
A construção da ponte faz parte de um acordo centenário entre Brasil e Bolívia para a integração dos países, e integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal.
A assinatura foi feita na sede do Ministério dos Transportes, em Brasília (DF). Estiveram presentes representantes do governo da Bolívia, o prefeito de Guayaramerín e parlamentares de Rondônia.
“Tendo uma empresa vencedora, ela terá a responsabilidade de elaborar o projeto e de, em até seis meses, iniciar as obras. O período previsto para a execução das obras é de 2 anos e meio a 3 anos. É uma obra que vai integrar o desenvolvimento do Norte do Brasil, do Centro-Oeste também, ao desenvolvimento da Bolívia e criar um corredor capaz de chegar ao Chile e ao Peru, que vai ser muito importante para a integração regional”, explica o ministro Renan Filho.
Além da importância estratégica para o Brasil, que passará a contar com um corredor logístico para o oceano Pacífico, a ponte também tem potencial de impulsionar as trocas comerciais com Rondônia.
Da Bolívia, o Brasil poderá importar principalmente lítio, usado em baterias e produtos usados na agricultura, como destacou o ministro de Obras Públicas da Bolívia.
A estrutura terá 1,22 km de extensão sobre o rio Mamoré e integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), com investimento de R$ 421 milhões.
Perguntas frequentes sobre a Ponte Binacional
1. Qual empresa venceu a licitação da ponte entre Brasil e Bolívia?
O Consórcio Mamoré foi o vencedor da licitação para construir a ponte binacional.
2. Qual será o custo total da obra?
O valor da construção foi fixado em R$ 421 milhões, incluindo projeto básico, executivo, acessos e complexo de fronteira.
3. Onde será construída a ponte?
A ponte ligará Guajará-Mirim, em Rondônia (Brasil), à cidade boliviana de Guayaramerín, cruzando o rio Mamoré.
4. Qual é a extensão da ponte?
A estrutura terá 1,22 km de extensão sobre o rio, com previsão de acessos terrestres adicionais.
5. Quando as obras devem começar?
A empresa vencedora tem até seis meses para iniciar as obras após a assinatura do contrato.
6. Qual é o prazo estimado para conclusão?
A previsão é de 2 anos e meio a 3 anos para a conclusão total da ponte.
7. Qual a importância estratégica da ponte?
A ponte criará um corredor logístico entre Brasil, Bolívia, Chile e Peru, facilitando exportações e integração regional.
8. Quais produtos o Brasil poderá importar da Bolívia?
Principalmente lítio, sal para o gado e produtos exóticos agrícolas, segundo o governo boliviano.
9. A obra faz parte de algum programa federal?
Sim, integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal.
*Com informações da Rede Amazônica RO … – Veja mais em https://portalamazonia.com/economia/ponte-binacional-brasil-e-bolivia/