QUEDA DO ENDIVIDAMENTO DE PORTO VELHO EM AGOSTO

QUEDA DO ENDIVIDAMENTO DE PORTO VELHO EM AGOSTO

Queda do endividamento se verifica também em  nível nacional

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo-CNC divulgou que a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), mostrou, pelo segundo mês consecutivo, uma queda do endividamento das famílias brasileiras, em agosto, com as dívidas a vencer diminuindo para 78%, abaixo dos 78,5% observados em julho, mas a superior ao índice de 77,4% de agosto do ano passado. Este resultado reflete cautela crescente das famílias em relação ao uso do crédito. Mesmo com redução do endividamento geral, o número de famílias que se consideram “muito endividadas” aumentou para 16,8%. Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, “O resultado do PIB, que apontou um crescimento de 1,4% no 2º trimestre, superou as expectativas, mas também revelou um ambiente econômico ainda desafiador. O alívio do endividamento é positivo, mas precisamos considerar que os juros elevados e a recuperação econômica lenta ainda geram incertezas para as famílias brasileiras. Uma possível retração no consumo pode afetar a retomada do crescimento”.

Endividamento não deve influir muito no aquecimento de final de ano

Também em Porto Velho verificou-se uma queda, em agosto, do endividamento e da inadimplência, com o indicador diminuindo de 84,4%, em julho, para os atuais 82,6%, que representa -2,1%, mas ainda muito acima dos 75,3% de agosto do ano passado. São 136.799 endividados na capital de Rondônia e, ainda por cima, houve um crescimento de 2,6% das famílias que não terão condições de pagar suas contas. Por outro lado, as contas em atraso tiveram uma diminuição de -4,9%, embora representando 48,7% das famílias. O endividamento de Porto Velho se mantém num patamar 5,9% acima do endividamento nacional, o que impacta diretamente na contenção do consumo.  O que se verifica é que, com o endividamento ainda muito alto, as taxas de juros também, ainda que a intenção de consumo tenha se mantido crescendo, há receios fundados em usar o crédito, de forma que o consumo tem se comportado com altos e baixos desempenho. As expectativas de que a inflação terminará o ano em 4,3% também não ajudam ainda que o PIB brasileiro tenha uma ligeira tendência de aumentar. Por esta razão o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado

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