Por Raniery Araujo Coelho*
Com a proximidade da fase de testes do novo modelo da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), prevista para iniciar em 1º de julho, empresários precisam redobrar a atenção. A mudança, oficializada pela Nota Técnica 2025.002-RTC, é consequência da Reforma Tributária e exige adaptações importantes nas empresas.
Mesmo não sendo especialistas na área tributária, nós, empresários, precisamos estar atentos às transformações que impactam diretamente o ambiente de negócios. E a nova NF-e é um desses marcos.
As principais mudanças incluem:
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Inclusão de novos campos
Novos campos foram adicionados para registrar valores de IBS, CBS e Imposto Seletivo (IS), além de códigos de situação tributária e classificações por item. -
Criação de eventos específicos
A NF-e passa a contar com eventos inéditos, como cancelamentos genéricos e manifestações do fisco, voltados ao controle e à apuração dos tributos. -
Atualização do layout da NF-e
O novo layout exigirá ajustes nos sistemas emissores, demandando atenção das áreas de TI e contabilidade.
O que está em jogo?
Empresas que não se adaptarem correm riscos operacionais sérios. Em Rondônia, são mais de 159 mil CNPJs ativos, muitos dos quais ainda não iniciaram as adequações. Isso pode gerar falhas nos processos internos, paralisações e até prejuízos financeiros.
Além disso, será necessário acompanhar as frequentes alterações nas legislações federal, estadual e municipal, exigindo atualizações tecnológicas contínuas.
O que fazer agora?
O ideal é começar as adequações o quanto antes. Antecipar-se permite uma transição mais segura, evita contratempos futuros e prepara a empresa para a obrigatoriedade da nova NF-e.
Preparação é estratégia. Quem se adianta, sai na frente.
* Raniery Araujo Coelho é presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia – Fecomércio/RO e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC.