Regeneração de territórios foi pauta em seminário de turismo responsável, com apoio da CNC

Regeneração de territórios foi pauta em seminário de turismo responsável, com apoio da CNC

Palestra com especialistas abordou como o setor pode regenerar comunidades de maneira econômica, social e cultural

A programação do seminário Turismo Responsável, que aconteceu no dia 6 de agosto na sede da CNC em Brasília, promoveu debate sobre o papel do turismo na regeneração de territórios, que passa tanto pelo caráter ambiental como pelo social. Entre os palestrantes que integraram a discussão estavam Cristina Cuiabália, gerente-geral do Polo Socioambiental Sesc Pantanal; Veronica Gomez, diretora para as Américas Organização Internacional de Turismo Social (ISTO); e Maurício Ruiz Branco, diretor do Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA).

Em sua apresentação, Cuiabália destacou a importância do Pantanal, uma das maiores planícies alagáveis do mundo. Apesar de seu papel central no ecossistema brasileiro, o bioma é ameaçado por queimadas e desmatamento. Por isso, a missão do Polo Socioambiental Sesc Pantanal é promover o ecoturismo e a educação ambiental. “Nosso trabalho é um grande legado ativo e com grande horizonte de ações ambientais”, declarou a gerente-geral.

Clique aqui e assista a íntegra do seminário Turismo Responsável.

Também valorizando ações de preservação ambiental, Maurício Branco ressaltou a atuação do ITPA, com impactos em comunidades locais e no reflorestamento. O instituto plantou 5 milhões de mudas e protege mais de 100 mil hectares em Unidades de Conservação (UCs). Segundo o diretor, o desejo do ITPA é que “a floresta tenha espaço para gerar benefícios para a sociedade. Isso é possível e pode beneficiar o ecoturismo”.

Já na área de turismo social, Veronica Gomez contribuiu reforçando o papel da inclusão social como ferramenta de desenvolvimento sustentável e igualitário. Segundo ela, o setor turístico deve ter um propósito, ser acessível e criar vínculos humanos. “O turismo não pode estar segregado do ambiente. Nossas atividades precisam criar integração e motivação no território a ser visitado”, afirmou.

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