RONDÔNIA, EM JULHO, SEGUE COM CONSUMO NUM NÍVEL ACIMA DO NACIONAL

RONDÔNIA, EM JULHO, SEGUE COM CONSUMO NUM NÍVEL ACIMA DO NACIONAL

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que, em julho, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) mês apresentou crescimento de 0,5%, puxado, sobretudo, pelo aumento da confiança quanto ao futuro profissional. Em julho, a ICF alcançou 101,4 pontos (em junho, 100,8 pontos) já considerando o ajuste sazonal, mantendo-se acima da linha de otimismo de 100 pontos, mas ainda tendo uma retração de -1,3% em relação ao ano passado. Na variação dos últimos 30 dias, despontaram Perspectiva Profissional, Perspectiva de Consumo e Momento para Bens Duráveis, com crescimento de 1,1%, 1,0% e 0,8%, respectivamente. Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, “O avanço discreto na intenção de consumo reflete uma combinação de fatores, como a percepção de melhora das condições de trabalho e o ligeiro alívio no acesso ao crédito. No entanto, o cenário ainda impõe certa prudência, especialmente diante da persistência do consumo moderado e da instabilidade no otimismo das famílias”.

A Intenção de Consumo maior das famílias rondonienses se reflete também num maior endividamento

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Rondônia, elaborado pela CNC em conjunto com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, teve, no mês de julho se manteve em 122,2 pontos, ou seja, sem variação em relação ao mês anterior, mas ainda 20,5% maior que a intenção de consumo nacional, o que se explica em grande parte pelo maior otimismo das famílias, que parece ser um atributo da região Norte em relação as expectativas nacionais, mas também, como indicam sucessivas sondagens feitas pelo Fecomércio/RO pela tendência “festeira” do rondoniense que tem se mostrado resiliente, mesmo diante das incertezas do cenário econômico, em diminuir o consumo em datas comemorativas e períodos de festas. O que tem observado é que o rondoniense, nestes períodos, tende a consumir mais independente das condições financeiras, daí também o percentual das famílias endividadas de Rondônia (87,1% em julho) ser 10,9% maior do que a média nacional (de 78,5%). Em julho o endividamento das famílias é 3,1% maior do que em julho de 2024 e 38,6% das famílias possuem contas em atraso com 14,8% delas afirmando que não possuem condições de pagar.

O presidente da Fecomércio/RO e vice-presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, analisando o comportamento das família disse que “As famílias de Rondônia tem particularidades que a distinguem das famílias em outras regiões, inclusive hábitos consolidados de consumo nas datas festivas.  Também o nosso otimismo em relação as perspectivas futuras provêm da capacidade de inovação e de trabalho de nossos empreendedores e do mercado de trabalho de Rondônia que costuma ter uma baixa desocupação influenciando um maior nível de consumo”.

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